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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Fascinação

Inspetora da Guarda Civil Metropolitana da Cidade de São Paulo

“O que me fascina em Jesus não é só a capacidade de ressuscitar os mortos, de curar os cegos....o que me fascina em Jesus é a coragem de dizer que Deus é PAI, um Pai que tem a preferência de pelos piores homens e mulheres deste mundo...Graças Pai , hoje venho te dar e prostrar-me aos Teus pés, somente para agradecer-Te, somente para dar-Te graças, pois não encontro outras palavras, em meu ser...” (Musica: “Graças Pai” - Pe. Fábio de Melo)


Falar uma mensagem de encerramento do ano é sempre tão difícil, corremos o risco de sermos melosos demais, realistas demais, religiosos demais, santos (só na intenção) demais, na verdade de boas intenções....rsrsrsrsrsrs.


Pensamos em balanços, pedidos e muitos agradecimentos, ou será o inverso, alguns agradecimentos e muitos pedidos?

Quero confessar que tive vontade de transcrever a música mencionada, e pronto! Estaria descrito o meu desejo e minha mensagem para este momento, entretanto seria muita preguiça mental de minha parte, e fiquei a pensar que não é possível que não tenhamos nada a falar sobre este momento tão mágico em nossas vidas, que é o Natal, por vários motivos, mas ainda é o Natal!

Para alguns é um momento de encontros, de alegrias, claro, afinal ganhamos presentes, ofertamos também, alegrias pelas reuniões de final de ano seja no trabalho, na família, nas instituições religiosas, etc, pelo desejo de estar junto, restabelecer relações e restaurar corações através do perdão, alegrias pela beleza da vida, pelas luzes, pela viagem, pelos sonhos sonhados e pelos atos realizados, enfim tantos são os motivos!

Mas Natal também é momento de desencontros, de buscas infinitas e infundadas, de gastos exagerados e desnecessários – a não ser pra aquecer a economia, o que também é importante – onde substituímos a nossa ausência sentimental pelo material, como se fosse possível! Quanta solidão! Quantos corações sangrando e implorando por um momento de atenção, de graça espiritual e sentimental, de estar verdadeiramente juntos. As luzes muitas vezes nos cegam e impede de enxergar que o momento é especial e pode significar o renascimento da esperança na nossa existência.

Gosto de acreditar que o Natal é um momento mágico sim, afinal, é o tempo do Advento, que significa Aquele que há de vir! E há de vir pra mim e pra você. Tempo de preparar o “terreno” para que ELE possa permanecer, para que a minha relação com ELE seja restaurada, fortalecida, renovada, para que eu possa ser sempre instrumento de realização em Suas mãos, afinal somos todos filhos da LUZ! E como luz não podemos viver na escuridão do egoísmo, da prepotência, do ódio, da arrogância, da soberba, ganância, da hipocrisia, medo, e tantos outros sentimentos tão inerentes a nossa condição humana.

É momento de olhar pra dentro de nós e fazer deste momento uma rotina, que pudéssemos transformar todos os nossos dias em verdadeiros natais, mais tolerantes, mais alegres, mais esperançosos, mais amorosos, mais santos, mais LUZ.

Que agradeçamos o ano que se findou e proclamemos a vitória no ano que também há de vir. Que saibamos olhar todos os momentos que passamos, todas as alegrias e tristezas, erros e acertos, facilidades e dificuldades, sonhos e desilusões, conquistas, vitórias, lutas, lagrimas, dores, amizades conquistadas, amores desfeitos, refeitos, enfim, que ao fazer o balanço dos nossos atos, possamos reconhecer que tudo fora necessário para agregar a nossa existência grandes motivações.

Olhemos ao nosso lado, reconheçamos a importância do outro! Reconheçamos a nossa importância! Estamos na era do amor próprio, então se ame! Não vamos permitir que alguém que nada tem a nos oferecer seja um empecilho para nossas realizações. Sejamos nós nossa maior motivação! Vamos permitir que nossa LUZ brilhe como nunca! Vamos honrar e exercitar a nossa maior herança que é sermos FILHO DO ALTISSIMO. O poder mora em mim e em você!

Que o amor incomparável, desconcertante, incondicional do Deus da Vida, esteja presente nos nossos corações em todos os dias deste ano que há de vir, e que cada momento seja um grande NATAL!

Que o futuro venha acompanhado de muitas realizações e esperanças a toda Família GUARDA CIVIL METROPOLITANA!

Paz e bem no ano que vem!!!!




 
As imagens do video foram fonecidas pelo Elza Paulina de Souza, Guty (Augusto Frederico Antunes),  Carlos José Molski e Wagner Pereira.
 Wagner Pereira.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mais um ciclo encerrado!!!

Acabou!!!  Não sei se rio ou se eu choro!!!

Não quero aqui apontar o certo ou o errado, nem defender nem acusar, não compete a mim, para isso existem os “Doutores em apontar o erro alheio, se esquivando de sua parcela de responsabilidade”, quero apenas como parte do processo dizer que de fato “este” ciclo acabou! E chorar ou dar risada é um sentimento que fez parte de todo este processo. Tantas vezes presente no nosso dia-a-dia, desde quando os guardas chegaram no CFSU para o início do curso em 03/2011  até o dia 14/10/11 data da tão esperada formatura.

O riso e o choro que muitas vezes escondeu o nervosismo perante cada fase a ser cumprida, a frustração de não conseguir, o sentimento de impotência de saber que os caminhos são traçados e percorridos muitas vezes de maneira contrária a nossa vontade, a dor mascarada de revolta ou vice-versa de não poder prosseguir no caminho, de não poder revelar aquilo que trazemos no íntimo do nosso ser, porque não dizer as muitas vezes em que não se sabe se tem o direito de sentir alegria quando o outro chora de tristeza, tantos dramas ocultos em cada coração a cada vez que cada um de nós atravessava aquele portão – guarnição do CFSU para as atividades referentes ao curso.

É isso, o riso e o choro se confundiram o tempo todo, muitas vezes acompanhados da irritação, da falta de paciência, da rebeldia, da grosseria, do estresses, revelações por fazer – Quanta coisa a gente descobre, desde os mais carneirinhos até o mais Badboy -  claro que de ambos os lados, porém, infinitas vezes vieram acompanhadas de respeito, carinho, comprometimento, de boas risadas, de amizade, muito trabalho, alegria e vou ser um pouco ingênua e dizer - muito amor.

Diante de nossa vivência no dia-a-dia a cada ligação externa, havia um sentimento de empatia e busca de respostas positivas para que o processo fosse o mais coerente possível, claro que cada qual dentro de sua competência. Não aceito e não acredito que nada ficou de bom, seria um grande desrespeito a cada um daqueles que passou por lá e a todos os que se envolveram para que tivéssemos um curso digno. As limitações são tantas de ambos os lados, mas não é motivação para que o nosso melhor não seja explorado.

Este ciclo se encerrou aqui, que ele sirva de exemplo para um futuro próximo, não sem a emoção que a ocasião requer!!!! Mas outros virão, e muitas vezes o choro irá se confundir com o riso novamente, não desista, siga em frente, o importante é estarmos juntos, até nossa aposentadoria, a até lá que todos nós façamos o nosso melhor!!!!

Leia o artigo "O ciclo ainda não terminou".

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ainda vale a pena?


Partilhar nossos sentimentos sobre assuntos técnicos – tão da natureza humana e tão discutidos na atualidade - como ética, postura, comprometimento, parece fácil, mas não é! Contudo vou correr o risco mais uma vez e falar sobre isso, considerando a minha infinita ignorância e simplicidade. Risco de falar demais, ou melhor, escrever demais, ser piegas e até mesmo ingênua, risco de errar a mão para mais ou para menos, mas vou correr o risco assim mesmo!

A vida é assim... correr riscos! Decisão tomada. Pois a vida também é feita de decisões. É preciso estar em paz com minha consciência, pelas decisões tomadas. Por isso estou em busca constante desta paz, que só é possível através de reflexões individuais e coletivas, de meus conflitos internos principalmente; de análise sobre as decisões tomadas, mesmo que muitas vezes o resultado seja alguns erros. Mas o importante é a ação envolvida na vontade e a responsabilidade de colocá-las em prática.

Eu não poderia deixar de citar o Jubileu de Prata da Guarda Civil Metropolitana. Tardio o assunto? Não tem problema, este ciclo – Guarda Civil Metropolitna - ainda não acabou, lembra?

Após 25 anos de existência e ao receber a cada quinze dias, o efetivo para o Estágio de Qualificação Profissional – EQP - cresce a certeza do quanto é importante a postura, as tomadas de decisões, os sentimentos revelados de cada integrante desta instituição, principalmente os responsáveis a trilhar os caminhos a serem seguidos.

Muitas vezes não realizamos nada, pois ficamos à espera de grandes momentos para realizarmos grandes feitos. Perdemos então, a oportunidade de realizar pequenos feitos e receber grandes resultados.

- “Vou fazer o possível”!

Segundo Mario Sérgio Cortella em seu livro “Qual é a tua obra?”, não basta fazer o possível, é necessário fazer o melhor! Só assim será possível a evolução de todo processo, principalmente quando se trata de mudança de comportamento, de posturas, de paradigma. Eu também sou responsável por fazer o melhor, dentro daquilo que é permitido que eu faça claro, e, pra minha surpresa, muitas coisas são permitidas, o fato é que eu me apego e valorizo aquelas que não são. Dessa forma o “monstro” do “não é possível” cresce de maneira assustadora impedindo a transformação permanente, inclusive do meu processo de evolução individual.

Em uma conversa, entre eu e uma Inspetora, sobre pequenas ações e pequenos gestos, que realizamos no dia a dia e o impacto que isto causa, acabei por não dizer a ela o seguinte:

- Pois é Senhora Inspetora! São de pequenos gestos e ações que nos são revelados GRANDES HOMENS e MULHERES também! E é através do seu melhor que hoje nos revela que é possível continuar a acreditar, realizar e concluir que: SIM, AINDA VALE A PENA!


Leia o artigo "O ciclo ainda não terminou".

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Não sei, não faço!

Tenho medo desta frase: - “Não faço porque não sei”!!!!

Ela representa o que há de mais covarde e cômodo na nossa vivência e experiência de vida, qualquer que seja o âmbito.

Covarde porque há um resultado a apresentar e logo outra pessoa terá que assumir a execução da tarefa e claro terá que fazer por dois e cômodo porque bloqueia aí mais uma oportunidade de agregar conhecimentos, e claro a resposta não é a mesma, pode ser melhor ou pior, mas nunca a planejada.

E isso é muito grave, tão grave quanto “Ninguém tem mais nada a me ensinar!”, “Que palestra horrível, não aprendi nada!!!”, “Fulano, me ensinar como fazer???!!! É ruim heim!!!!” e assim sucessivamente, vamos revelando mais e mais nossa limitação como seres humanos, logo racionais, e enfraquecendo ainda mais nosso meio da maneira mais estúpida possível, o da “ignorância”, o da recusa do saber, quer seja este meio familiar, social e/ou profissional, afinal a todo momento aprendemos, mesmo que seja a ter paciência.

Talvez não aprendemos por preguiça de aprender, não ensinamos por preguiça de ensinar e/ou por medo. Medo de assumir novos trabalhos, de errar, de aceitar, de renunciar, de novos desafios, medo de crescer, afinal crescer dói...

Ouvi desde pequena a seguinte frase de minha mãe: - “Pegue sua bandeira e vá a luta!!!”, ela dizia que nós (uma família de 05 filhas e 01 menino) não podíamos ter medo de errar, que era muito mais triste não tentar, e que isso dependia nossa sobrevivência... e hoje sei bem o que é isso. Diariamente convivemos com frases feitas, bonitas e bem formuladas - até eu as uso claro, principalmente quando quero impressionar, travar uma discussão e ou defender meu ponto de vista – afinal também serve prá isso, mas principalmente para que possamos refletir e aprender, uma vez que na tradução e na transformação para a realidade percebemos não ser tão simples assim, que muitas vezes afirmamos uma situação e agimos de maneira diferente.

Costumo dizer que quando nascemos, recebemos um livro – O Livro da Vida – e até certa idade nossos pais são responsáveis pelas anotações, entretanto, depois somos nós e somente nós os responsáveis por aquilo que escrevemos e/ou que permitimos que escrevam em suas páginas. Depende única e exclusivamente de nós o teor destas páginas, o que se registra, pois uma vez escrito jamais apagado, nossas alegrias, nossas tristezas, nossos sonhos, nossos dramas, frustrações, medos e assim sucessivamente. Nossa experiência de vida é um eterno aprendizado,  claro não poderia ser diferente, é baseado em nossas tentativas, nossos erros e acertos que construímos nossa caminhada e é o que apresentamos a cada dia.

Quero finalizar dizendo que não sou exemplo para ninguém estou apenas procurando me exercitar na grande escola da vida e para mais uma reflexão, um trecho do texto de Martha Medeiros - A Melhor resposta...

 “Podemos maquiar algumas respostas ou podemos silenciar sobre o que não queremos que venha à tona. Inútil. A soma dos nossos dias assinará este inventário. Fará um levantamento honesto. Cazuza já nos cutucava: suas idéias correspondem aos fatos? De novo: o que a gente diz é apenas o que a gente diz. Lá no finalzinho, a vida que construímos é que se revelará o mais eficiente detector de nossas mentiras.”

 Publicado no Blog "Os Municipais" em 03 de dezembro de 2010.

24 Anos!!!!

Parece que foi ontem.....

Era Janeiro de 1986, e São Paulo fervilhava com a novidade: O Prefeito Jânio Quadros vai criar uma nova polícia???

Será nos moldes da Guarda Municipal de Londres e com a filosofia da antiga Guarda Civil de São Paulo.

Claro que com apenas 19 anos que acabara de completar em Dezembro, eu estava como a maioria maciça dos então candidatos na mesma faixa etária, todos exultantes, ansiosos e ávidos pela novidade, obviamente sonhando com a nova realidade que estava por vir.

Era um sonho. Cada etapa conquistada – Rua Pedro de Toledo, Pedro Taques, DEMED (no Parque D.Pedro), quanta vibração, quanta alegria!!!!

Maio de 1986 - Rua Pedro de Toledo, enquanto lá estava o masculino já com as instruções avançadas, chegavam as primeiras alunas do corpo feminino, sob a supervisão da Cel. PM Jannette Ribeiro Fiuza, Pelotão A1, B1, A2 e assim se formando o corpo feminino:

Instrutor Barbosa – PELOTÃÃÃÃÃO – SENTIIIIDO!!! Sua mocoronga!!! Bizonha!!! Voadora!!!! Presta atenção!!!! Desse jeito você vai matar sua equipe, monitora!!!!!

- Corta esse cabelo Aluna! Presta atenção!!! Sentido - descansar, descansar - sentido...

“Meu Deus, isso não acaba nunca!!!! O que eu vim fazer aqui?”

E a cada dia, a cada dificuldade ultrapassada, cada etapa vencida era uma alegria....não tínhamos salário, não tínhamos uniformes, não tínhamos dinheiro e as vezes nem noção do que nos esperava, entretanto tínhamos esperança e muitos sonhos.

O Corpo Feminino e as reuniões com a Cel. Jannette para aulas de etiqueta. Sim, nós tínhamos aulas de etiqueta – como se sentar, se maquiar, andar, etc...

Logo saímos do Ibirapuera e o então Departamento de Ensino mudou para o estádio do Pacaembu e lá vamos nós, a formatura era sob o pombal, imaginem só o que acontecia com alguns pelotões....rsrsrsr, mas era uma alegria só, claro que quando acontecia o incidente a gente não podia rir.

Os primeiros pelotões do Masculino já estavam na rua trabalhando, de camiseta branca e calça jeans e como viatura para a ronda um fusca branco que pertencia a Administração Regional, depois receberam o uniforme e saiam somente com o bastão, sem armas, na posterior vieram as “armas” oriundas do Exército.

A primeira viatura oficial era um fusca “azul e amarelo”, lindo, lindo quantas ocorrências, quantos apoios, e assim sucessivamente, Kombi, motos, bikes, veraneios, Jeep, Sedans até as viaturas atuais.

Muita gente boa foi embora, ora por baixos salários, ora em busca de novos horizontes, novos concursos, muitos erros, mas com certeza muitos sucessos. Ficou a saudade, a amizade....

Primeiro dia uniformizado na rua e sem arma claro, andávamos com o peito tão estufado que parecia que íamos explodir.

Todos olhavam, aonde quer que passássemos – Metrô Penha – 07H30min, descendo a escada rolante, a plataforma cheia, todos se viram para olhar quem era aquela jovem tão elegante.

O que era?

Alguém se atreve a perguntar você é uma aeromoça?

Não, sou GUARDA CIVIL METROPOLITANA!!! – respondi orgulhosíssima com o meu uniforme impecável, saia, chapéu e bolsa, um luxo só - Que emoção!!!

Emoção dos primeiros é inenarrável, imensurável....e chegamos aos dias de hoje. Não dá prá escrever tudo, senão deixaria de ser um artigo e passaria a ser um livro.

O que ficou destes anos todos?

Muita coisa boa...

Amizades, alegrias, companheirismo, crescimento, aprendizado, sofrimento....

Sim, não é possível crescer sem sofrimento...

Ele faz parte da nossa condição humana, e os casamentos, ...feitos e/ou desfeitos....fazem parte da vida.

Acredito ainda na esperança e naquilo que faço, pois do contrário, teria que ter a hombridade de procurar outros caminhos.

Não falo mal desta Instituição, pois estaria falando de mim, uma vez que sou parte dela.

Enquanto estiver aqui farei o que for necessário, com comprometimento e hombridade,

Afinal, a vida continua e quem fica parado é poste!!!!!

Parabéns a todos nós e que Deus nos abençoe, nos proteja e derrame sobre nossa Gloriosa Guarda Civil Metropolitana bênçãos de vitória!!!!

Publicado no Blog "Os Municipais" em 15 de setembro de 2010.

O Ciclo ainda não terminou....

“Algumas coisas na vida da gente terminam, outras simplesmente param...”
Ao assistir a peça IN ON IT – com Fernando Eiras e Emílio de Mello, na última semana de agosto, esta frase ficou registrada em minha mente.

Ontem (7/set), ao aguardar o início do desfile, permanecemos sob aquela chuva intensa e gelado observando o efetivo masculino quanto feminino a frase veio novamente em minha mente. A cada pingo da chuva que caia sobre nós diminuía ainda mais nossa temperatura corpórea e os espasmos, as câimbras e o tremular com bater de dentes aumentavam, entretanto aumentava também o “brio” em cada componente que ali permanecia.

Foto: SMSU/Marcelo Ulisses

Brio!!???!!, Brio sim Senhores, segundo o dicionário Michaelis, brio significa sentimento da própria dignidade, ânimo esforçado, coragem, valentia, generosidade, galhardia e garbo. Tradução perfeita para definir o sentimento dos que ali permaneciam, aguardando.

Comecei a observar o semblante de cada companheiro, não havia revolta contra a natureza por conta da chuva não, não havia resmungos, não havia palavras desencorajadoras, ao contrário a cada aplauso do efetivo para seu próprio efetivo, cada cumprimento, cada gesto só transparecia força e orgulho.


Foto: SMSU/Marcelo Ulisses
“É na adversidade que todo seu poder se manifesta”, esta frase é bíblica sim, porém, naquele momento senti mais uma vez orgulho desta Instituição. Não sei como cada componente ali presente deixou seu lar, sua família – para minha alegria a minha filha estava comigo – sei apenas que ao entrar no início do sambódromo levamos em nosso íntimo frustrações, indecisões, decepções, mas acima de tudo sonhos realizados e por realizar, desejos e esperança de que as coisas simplesmente não parem.

Foto: SMSU/Renata J. Silva
Agradeço a Deus de um modo especial e a todos os componentes da Guarda Civil Metropolitana na pessoa do Inspetor Ferreira, que ao longo destes 24 anos me ajudaram a acreditar que a cada ciclo iniciado devemos ter a hombridade e o comprometimento para terminar.

Foto: SMSU/Renata J. Silva


Publicado no Blog "Os Municipais" em 08 de setembro de 2010